Bom, pessoal, como vocês notaram, eu fiquei cerca de um ano fora do ar (por favor, digam que perceberam; deixem-me acreditar que vocês sentiram minha falta).
Passei um ano longe de tudo, pois esse foi um ano muito difícil pra mim. Recebi traições de pessoas que achei que nunca me trairiam, recebi difamações de pessoas que eu estimava muito... Mas pelo menos me surpreendi ao receber apoio de locais que nunca imaginei receber.
Para o pessoal que conhece Tarot, o meu ano foi o Arcano Maior A Torre. Literalmente.
Ontem, enquanto estava em uma clínica oftalmológica (fiz a proeza de bater meu olho esquerdo em um galho de pessegueiro), fiquei pensando se fazia ou não essa ‘coluna jornalística’. Uma vez que decidi fazer isso, o próximo passo foi pensar em um nome para esse meu novo empreendimento imobiliário: Diário do Porão Assombrado foi o pior (e único) nome que eu consegui pensar.
Você deve estar se perguntado: o que diabos é ‘Diário do Porão Assombrado?’.
Bom, nem eu sei a resposta dessa pergunta. Eu acho que sou meio sem noção... Coerência nunca foi meu ponto forte.
Para esse primeiro texto eu decidi falar sobre mim, do alto de toda a minha arrogância perturbada. (Afinal, eu também não pensei em nada de interessante pra começar essa aventura diluída em erros gramaticais grotescos.)
Tudo isso aqui é feito de impulso e improvisação. Por favor, não se espante: você já deveria saber que esse é o nível de qualidade que pode esperar de mim.
Por algum motivo, estou me sentindo igual ao Duke Nukem agora. Hail to the king, baby.
Prossiga a leitura por sua conta e risco.
Tem certeza disso? Tudo bem, afinal, você foi já avisado que esse texto é péssimo...
Desfrute dos Pôneis Feitos de Algodão Doce.
Ser um aspirante a escritor é uma tarefa um tanto árdua. De um lado, temos as pressões dos boletos das contas atrasadas. E do outro lado, temos a ansiedade assustadora que é o resultado da soma das perguntas "O que estou fazendo da minha vida?" e "Será que isso vai dar certo um dia?". A verdade é que eu ainda sou um bostinha pretensioso nesse imenso mercado literário.
Uma coisa que eu vejo todos recomendarem é se focar em uma única linha editorial. Se você escreve terror, então fique no terror; se você escreve comédia, então fique na comédia. Dizem que isso é fundamental para criar um público engajado, e ter um público engajado é uma das coisas mais importantes para se trabalhar com entretenimento. Um artista precisa ter um público que o apoie e divulgue seu trabalho, pois, sem isso, ele nunca chegará a lugar algum.
O sucesso do filme ‘Vingadores Guerra Infinita’ nos mostra a verdade desta ideia sobre engajamento de público.
De certa forma, eu concordo com a história do foco criativo. O problema é que a minha mente não. Os quatro últimos enredos que criei são sobre terror adulto, comédia adolescente, aventura infantil, e romance sobrenatural. Eles não têm absolutamente nada a ver entre si, mas essa é a forma que eu produzo. Minha mente está tomada pelo caos primordial, e é a deusa da discórdia que guia minhas narrativas.
Em outras palavras, estou tentando jogar o videogame da Vida de Escritor no nível difícil. Boa sorte pra mim, e pra todo mundo que faz o que faço. Acredite, nós somos idiotas e precisamos de muita sorte.
Mas talvez a parte mais difícil seja o empenho profissional, o comprometimento com o ofício de escrever. Em algum momento o mundo sempre cai sobre nós, e nós somos tomados pelo peso de nossas escolhas. Somos culpados tanto pelos fracassos quanto pelos sucessos que escolhemos ter. Nossa vida de criador de conteúdo é decidida no girar de uma moeda lançada ao ar. Se não pode lidar com essa falta de controle, do fundo do meu coração, eu recomendo que você siga uma profissão mais segura e garantida.
Devo dizer também que o mundo constantemente exige resultados imediatos, periódicos, e perfeitos. Mas um único livro pode levar anos para ser escrito e reescrito. Precisamos saber lidar com isso para seguirmos em frente nesta estrada de tijolos amarelos.
Sabe, eu acho lindos aqueles vídeos motivacionais. São realmente inspiradores. Mas a realidade é que muitos tentaram e caíram antes de alguém chegar nesse prometido pódio do sucesso. O meu maior medo é fracassar, e isso me torna um pouco pessimista e um pouco melancólico por dentro. Talvez por isso eu faça tantas piadas e brincadeiras idiotas: talvez esse seja o meu jeito de encarar os meus demônios. No final das contas, acho que é como dizem: “O palhaço, longe do picadeiro, chora”. Mas não temos como saber se teremos sucesso ou fracasso: tudo o que podemos fazer é tentar e torcer pelo melhor. Se em algum momento escolhermos desistir, então teremos um resultado certo. Mas se escolhermos seguir em frente, tudo sempre será uma incógnita.
Percebi agora que não estou chegando a lugar algum com esse texto. Ele é um longo amontoado de ideias jogadas ao vento.
Foda-se, vou publicar ele mesmo assim. Não está tão ruim.
Ainda não sei a periodicidade que o Diário do Porão Assombrado terá (eu não sei nem se terá um segundo D.P.A.!), mas pretendo tentar fazer algo semanal.
Enfim... Espero que tenham gostado da ideia.
Pretendo tentar variar um pouco no conteúdo publicado, deixar minha criança interior sair pra fazer merda.
Afinal, a vida é muito curta para se permitir ficar preso às correntes do passado.
Passei um ano longe de tudo, pois esse foi um ano muito difícil pra mim. Recebi traições de pessoas que achei que nunca me trairiam, recebi difamações de pessoas que eu estimava muito... Mas pelo menos me surpreendi ao receber apoio de locais que nunca imaginei receber.
Para o pessoal que conhece Tarot, o meu ano foi o Arcano Maior A Torre. Literalmente.
Ontem, enquanto estava em uma clínica oftalmológica (fiz a proeza de bater meu olho esquerdo em um galho de pessegueiro), fiquei pensando se fazia ou não essa ‘coluna jornalística’. Uma vez que decidi fazer isso, o próximo passo foi pensar em um nome para esse meu novo empreendimento imobiliário: Diário do Porão Assombrado foi o pior (e único) nome que eu consegui pensar.
Você deve estar se perguntado: o que diabos é ‘Diário do Porão Assombrado?’.
Bom, nem eu sei a resposta dessa pergunta. Eu acho que sou meio sem noção... Coerência nunca foi meu ponto forte.
Para esse primeiro texto eu decidi falar sobre mim, do alto de toda a minha arrogância perturbada. (Afinal, eu também não pensei em nada de interessante pra começar essa aventura diluída em erros gramaticais grotescos.)
Tudo isso aqui é feito de impulso e improvisação. Por favor, não se espante: você já deveria saber que esse é o nível de qualidade que pode esperar de mim.
Por algum motivo, estou me sentindo igual ao Duke Nukem agora. Hail to the king, baby.
Prossiga a leitura por sua conta e risco.
Tem certeza disso? Tudo bem, afinal, você foi já avisado que esse texto é péssimo...
Desfrute dos Pôneis Feitos de Algodão Doce.
Ser um aspirante a escritor é uma tarefa um tanto árdua. De um lado, temos as pressões dos boletos das contas atrasadas. E do outro lado, temos a ansiedade assustadora que é o resultado da soma das perguntas "O que estou fazendo da minha vida?" e "Será que isso vai dar certo um dia?". A verdade é que eu ainda sou um bostinha pretensioso nesse imenso mercado literário.
Uma coisa que eu vejo todos recomendarem é se focar em uma única linha editorial. Se você escreve terror, então fique no terror; se você escreve comédia, então fique na comédia. Dizem que isso é fundamental para criar um público engajado, e ter um público engajado é uma das coisas mais importantes para se trabalhar com entretenimento. Um artista precisa ter um público que o apoie e divulgue seu trabalho, pois, sem isso, ele nunca chegará a lugar algum.
O sucesso do filme ‘Vingadores Guerra Infinita’ nos mostra a verdade desta ideia sobre engajamento de público.
De certa forma, eu concordo com a história do foco criativo. O problema é que a minha mente não. Os quatro últimos enredos que criei são sobre terror adulto, comédia adolescente, aventura infantil, e romance sobrenatural. Eles não têm absolutamente nada a ver entre si, mas essa é a forma que eu produzo. Minha mente está tomada pelo caos primordial, e é a deusa da discórdia que guia minhas narrativas.
Em outras palavras, estou tentando jogar o videogame da Vida de Escritor no nível difícil. Boa sorte pra mim, e pra todo mundo que faz o que faço. Acredite, nós somos idiotas e precisamos de muita sorte.
Mas talvez a parte mais difícil seja o empenho profissional, o comprometimento com o ofício de escrever. Em algum momento o mundo sempre cai sobre nós, e nós somos tomados pelo peso de nossas escolhas. Somos culpados tanto pelos fracassos quanto pelos sucessos que escolhemos ter. Nossa vida de criador de conteúdo é decidida no girar de uma moeda lançada ao ar. Se não pode lidar com essa falta de controle, do fundo do meu coração, eu recomendo que você siga uma profissão mais segura e garantida.
Devo dizer também que o mundo constantemente exige resultados imediatos, periódicos, e perfeitos. Mas um único livro pode levar anos para ser escrito e reescrito. Precisamos saber lidar com isso para seguirmos em frente nesta estrada de tijolos amarelos.
Sabe, eu acho lindos aqueles vídeos motivacionais. São realmente inspiradores. Mas a realidade é que muitos tentaram e caíram antes de alguém chegar nesse prometido pódio do sucesso. O meu maior medo é fracassar, e isso me torna um pouco pessimista e um pouco melancólico por dentro. Talvez por isso eu faça tantas piadas e brincadeiras idiotas: talvez esse seja o meu jeito de encarar os meus demônios. No final das contas, acho que é como dizem: “O palhaço, longe do picadeiro, chora”. Mas não temos como saber se teremos sucesso ou fracasso: tudo o que podemos fazer é tentar e torcer pelo melhor. Se em algum momento escolhermos desistir, então teremos um resultado certo. Mas se escolhermos seguir em frente, tudo sempre será uma incógnita.
Percebi agora que não estou chegando a lugar algum com esse texto. Ele é um longo amontoado de ideias jogadas ao vento.
Foda-se, vou publicar ele mesmo assim. Não está tão ruim.
Ainda não sei a periodicidade que o Diário do Porão Assombrado terá (eu não sei nem se terá um segundo D.P.A.!), mas pretendo tentar fazer algo semanal.
Enfim... Espero que tenham gostado da ideia.
Pretendo tentar variar um pouco no conteúdo publicado, deixar minha criança interior sair pra fazer merda.
Afinal, a vida é muito curta para se permitir ficar preso às correntes do passado.
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