Dentro de um livro

Minha mãe é melhor pessoa do mundo. Além de ser uma advogada famosa, ela é uma esposa atenciosa com meu pai, e uma espectadora frequente de minhas apresentações de ballet desde que eu tinha 6 anos. Ela nos fornece uma ótima base familiar. Seu bom humor é algo único e especial. Ela sempre nos faz rir.
Nesta manhã, eu estava limpando a estante de livros dela. Acidentalmente derrubei um dos livros antigos no chão. Havia um marcador de páginas diferente nele: um velho pedaço de jornal.
Nele estava escrito: “Eu tenho 17 anos de idade. Sou alcoólatra, sou drogada, abandonei meus estudos, fui vítima de abuso infantil, e tenho registro criminal por roubo de carros. No próximo mês, o título de mãe adolescente será acrescentado à minha lista. Mas eu juro que vou fazer as coisas serem diferentes para a minha menina. Eu serei a mãe que eu nunca tive.”.
E você conseguiu, mamãe.

O canto do pássaro sem plumas

Amanhece.
Os primeiros raios de Sol invadem meu quarto pelas frestas na cortina. De maneira automática, eu estendo meu braço procurando você ao meu lado. Um segundo antes de dizer “Bom dia”, eu percebo que você não está mais aqui.
Você pode ter ido embora, mas o sentimento que tenho por você ficou aqui comigo.
Não imagina a falta que você me faz...

Diário do Porão Assombrado por Baú de Velharias da Vovó Lurdes





O momento no qual você se descobre empolgado ao pesquisar preços de panelas em uma loja é o momento no qual você percebe que está ficando velho.
A idade avança de forma sorrateira, engatinhando na ponta dos pés, querendo te dar um susto quando você estiver desprevenido. Fico pensando se eu ficaria menos assustado se ela não estivesse vestindo essa apavorante fantasia de gorila albino, disfarçado de palhaço assassino, disfarçado de vendedor de carros usados.
A vida adulta é um carro desgovernado seguindo ladeira a baixo. Deixe-me ao menos aproveitar a viagem.
Acho divertido perceber que somos uma sociedade com um sentimento de nostalgia tão latente. O passado sempre parece melhor, e a grama do vizinho sempre parece mais verde. Será mesmo que o marido de outra pessoa também é sempre mais rico que o seu, e a esposa de outra pessoa é sempre mais bonita que a sua?
Acho que somos assim por que a nostalgia nos remete para tempos onde as coisas eram mais simples que hoje em dia. Geralmente à nossa infância, quando a nossa maior preocupação era tirar boas notas na escola ou ganhar em algum jogo que estava sendo jogado contra os amigos. Ou quando achávamos que o cinema dizia a verdade sobre como funciona o amor e os relacionamentos. Ou ainda, quando pensávamos que o dinheiro dos nossos pais crescia em pequenas árvores escondidas no quintal dos fundos de nossas casas.
Aí você cresce e a ilusão se desfaz.
Aí você se decepciona com o mundo real.
Aí você quer volta para dentro da Matrix.
Mas aí o babaca do Morpheus não deixa.
Então você cria a sua própria realidade virtual, tentando imitar o seu passado feliz e sorridente. Mesmo que esse passado não tenha sido tão feliz e sorridente assim. Mas na sua mente ele é, e tenho pena de quem tentar discordar de você.
Bem vindo ao mundo real, Neo.
Sério, Matrix é um filme muito bom, assistam se ainda não tiverem visto. Mas atenção: eu recomendo apenas o primeiro filme; os outros eu deixo por sua conta e risco.
Por falar em filmes velhos, eu gosto do primeiro filme Mortal Kombat e do filme de ficção cientifica Super Mario Bros. Sei que todo mundo os odeia, e sei os filmes são ruins (principalmente o filme do Mario), mas eu gosto deles.
Bom... Eu adoro South Park, Todd e o Livro do Puro Mal, e os filmes do Kevin Smith. Meu gosto para entretenimento nunca foi dos mais sensatos.
Voltando à história da nostalgia. O que dá tanto poder para ela é uma coisa chamada Memória Afetiva, um conceito desenvolvido por Constantin Stanislavski. Ele criou um método de preparação de atores que ficou mundialmente conhecido como Método Stanislavski. Esse método revolucionou o teatro e, posteriormente, o cinema. O conceito de Memória Afetiva faz parte deste sistema e foi implementado também na Psicologia. Isso ocorreu principalmente por permitir a separação dos aspectos subjetivos de nossas experiências de vida, e dos aspectos objetivos de nossas experiências de vida.
Por exemplo, se eu disser que Harry Potter é uma franquia milionária, isso seria um fato objetivo; é algo concreto e inegável.  Agora, se eu disser que a saga Harry Potter moldou a imaginação de toda uma geração, isso seria uma percepção subjetiva; foi algo que eu notei a partir de um ponto de vista específico, e que não necessariamente seja uma verdade absoluta ou um consenso geral das pessoas.
A memória afetiva é um negócio tão impactante que pode influenciar na forma como vemos o mundo. Imagine comigo: temos a Banda-X que tem um Estilo-X de música, certo? Agora imagine que a Banda-X lançou um novo álbum com um Estilo-Y de música, totalmente diferente do Estilo-X tradicional. Se a pessoa submetida a esse teste for fã do Estilo-X, ela tem grandes chances de não gostar do Estilo-Y. Se a pessoa submetida a esse teste detestar o Estilo-X, ela tem grandes chances de gostar do Estilo-Y. Perceba que em momento algum eu citei a qualidade da música, pois, nesse exemplo, ambos os estilos podem ou não ser bem tocados, e podem ou não ser bem executados.
Vou usar meu exemplo com o filme Super Mario Bros: é considerado um dos piores filmes de todos os tempos, e até os atores aparentam sentir vergonha dele. Ele está em todas as listas Top 10 de piores adaptações de jogos no cinema. E mesmo assim, eu acho o filme legal. Gostar do filme é minha percepção subjetiva. O filme ser um completo pedaço de lixo é o fato objetivo.
Legal, né?
Bom...
Hoje estava pensando em algo sobre essa coluna. Acho que também vou publicar ela no Facebook  e no Wattpad. Quem sabe ela viraliza na deep web ou nas páginas dos defensores dos direitos humanos. Sonhar não custa nada. Afinal, toda caminhada começa sempre com um primeiro passo.
Quem sabe um dia eu abra um canal no Youtube, ou crie um podcast com o Diário do Porão Assombrado. Esse nome é idiota demais para não ser usado até a exaustão.

E se você não me segue nas redes sociais (o que, honestamente, é bem provável) então te convido a me seguir.  Vou deixar os links abaixo. Façam volume nelas, por favor.
Vejo vocês na próxima.

***
***
Ah sim, a propósito... Eu vendo livros. Comprem livros.
johnnyivorypt.blogspot.com.br/p/loja-online.html

Diário do Porão Assombrado por Carry on my wayward son / For there'll be peace when you are done



Carry on my wayward son
(Siga em frente, meu filho desobediente)
For there'll be peace when you are done
(Pois haverá paz quando você terminar)
Lay your weary head to rest
(Deite sua cabeça cansada para descansar)
Don't you cry no more
(Não chore mais)


Queria ter começado esse texto de uma maneira mais feliz, mas, na atual situação emocional de fundo poço que me encontro, ficou muito difícil fazer isso.
E, bom, eu acho que estou um pouco deprimido. Acho que isso deve explicar porque estou dormindo tão mal nas últimas semanas. Ou é isso, ou é meu colchão que precisa ser trocado.
Eu estou naquela fase em que quase todos os artistas aspirantes um dia passam: Sonhos versus Realidade. Ser infeliz em um emprego que não gosta versus Insistir em algo que não está pagando as contas mais básicas da vida adulta. Isso tudo coloca um monte de questionamentos em minha mente, e talvez o mais brutal seja “Será que eu tenho algum talento para escrever?”
A minha mente entra em uma espiral, parecida com os aviões de acrobacia em pleno voo.
E, bom, como o desespero está batendo forte dentro do meu peito, e ninguém vive de vento nesse mundo que tem água pra caramba, eu andei pensando se vale ou não a pena insistir nisso. Escrever leva muito tempo, não só em digitar as palavras, mas também na vasta pesquisa de assuntos e elaboração de conceitos e enredos.
E hoje, mais uma pessoa importante me virou as costas por eu ser um mero sonhador. Mais uma de várias que já fizeram isso...
Ser sonhador é uma droga.
É engraçado como sempre dói dentro de nós quando as outras pessoas nos abandonam por não sermos mais úteis para elas. Sempre achamos que superamos essa coisa de abandono, mas isso nunca é verdade: ser descartado sempre dói.
Preciso urgentemente melhorar meu marketing.
Infelizmente estou na fase da vida onde não posso fazer algo que demanda tanto tempo por mero prazer. Mas também não posso implorar para que as pessoas comprem meus livros, porque isso seria muito filho da puta de minha parte para com as pessoas que ainda tem paciência para ler as asneiras que publico nesse humilde blog/site/sanatório. O que me leva a duas conclusões: 1) preciso mudar o foco das produções literárias que venho fazendo, e 2) preciso melhorar meu marketing.
Já disse que eu acho que preciso melhorar meu marketing?
Ontem à noite eu terminei de ler Sobrevivente, de Chuck Palahniuk. Que livro do caralho! O cara é muito foda! Não consigo entender como Hollywood não tentou criar uma adaptação desse livro ainda. Imagino que seja por medo da repercussão, afinal o Chuck tem um humor muito cruel e ácido para o padrão politicamente correto dos dias atuais. Quem leu algum livro dele provavelmente vai concordar com isso.
Às vezes acho que meus textos são as anotações em um guardanapo na mesa onde Stephen King, Chuck Palahniuk, Nicholas Sparks, Stephenie Meyer, e JK Rowling beberam até quase chegar em coma alcoólico e decidiam jogar “Eu escrevo uma frase e você escreve a próxima”. Acho que é por isso que meu foco literário não é dos mais precisos. Eu sou tipo uma metralhadora de bolas de tênis nas mãos de uma criança rebelde dentro de uma loja de estátuas de gesso.
Hoje é o dia de perguntar a si mesmo: “o que diabos eu estou fazendo com a minha própria vida?!”
Ah sim: eu decidi participar de alguns concursos literários este ano; torçam por mim, pessoas. Eu sou teimoso e vou insistir mais um pouco pra tentar fazer isso de ser escritor dar certo.
E sério: se gostam do que faço, eu gostaria de pedir que vocês divulguem para as pessoas que conhecem. Postem em grupos, Façam orações por mim, aceito até gratuitas magias de prosperidade financeira ou outdoors de divulgação do meu trabalho; qualquer coisa que me ajude a comprar uma cesta cheia de barras de chocolate... Se quiserem, comprem meus livros também ou os apresentem para aquele seu amigo legal que trabalha em uma editora maneira.  Juro que serei grato pela ajuda.
Disse que não iria implorar e, de certa forma, foi exatamente o que eu fiz... Minha nossa... Me desculpe, mundo.
Vou tentar trazer coisas um pouco mais felizes no próximo Diário do Porão Assombrado, prometo.
Escovem os dentes, durmam oito horas por dia, e comam frutas e legumes.
Abraço a todos.
Vejo vocês na próxima!

Scarface





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