Carry on my wayward son
(Siga em frente, meu filho desobediente)
For there'll be peace when you are done
(Pois haverá paz quando você terminar)
Lay your weary head to rest
(Deite sua cabeça cansada para descansar)
Don't you cry no more
(Não chore mais)
Queria ter começado esse texto de uma maneira mais feliz, mas, na atual situação emocional de fundo poço que me encontro, ficou muito difícil fazer isso.
E, bom, eu acho que estou um pouco deprimido. Acho que isso deve explicar porque estou dormindo tão mal nas últimas semanas. Ou é isso, ou é meu colchão que precisa ser trocado.
Eu estou naquela fase em que quase todos os artistas aspirantes um dia passam: Sonhos versus Realidade. Ser infeliz em um emprego que não gosta versus Insistir em algo que não está pagando as contas mais básicas da vida adulta. Isso tudo coloca um monte de questionamentos em minha mente, e talvez o mais brutal seja “Será que eu tenho algum talento para escrever?”
A minha mente entra em uma espiral, parecida com os aviões de acrobacia em pleno voo.
E, bom, como o desespero está batendo forte dentro do meu peito, e ninguém vive de vento nesse mundo que tem água pra caramba, eu andei pensando se vale ou não a pena insistir nisso. Escrever leva muito tempo, não só em digitar as palavras, mas também na vasta pesquisa de assuntos e elaboração de conceitos e enredos.
E hoje, mais uma pessoa importante me virou as costas por eu ser um mero sonhador. Mais uma de várias que já fizeram isso...
Ser sonhador é uma droga.
É engraçado como sempre dói dentro de nós quando as outras pessoas nos abandonam por não sermos mais úteis para elas. Sempre achamos que superamos essa coisa de abandono, mas isso nunca é verdade: ser descartado sempre dói.
Preciso urgentemente melhorar meu marketing.
Infelizmente estou na fase da vida onde não posso fazer algo que demanda tanto tempo por mero prazer. Mas também não posso implorar para que as pessoas comprem meus livros, porque isso seria muito filho da puta de minha parte para com as pessoas que ainda tem paciência para ler as asneiras que publico nesse humilde blog/site/sanatório. O que me leva a duas conclusões: 1) preciso mudar o foco das produções literárias que venho fazendo, e 2) preciso melhorar meu marketing.
Já disse que eu acho que preciso melhorar meu marketing?
Ontem à noite eu terminei de ler Sobrevivente, de Chuck Palahniuk. Que livro do caralho! O cara é muito foda! Não consigo entender como Hollywood não tentou criar uma adaptação desse livro ainda. Imagino que seja por medo da repercussão, afinal o Chuck tem um humor muito cruel e ácido para o padrão politicamente correto dos dias atuais. Quem leu algum livro dele provavelmente vai concordar com isso.
Às vezes acho que meus textos são as anotações em um guardanapo na mesa onde Stephen King, Chuck Palahniuk, Nicholas Sparks, Stephenie Meyer, e JK Rowling beberam até quase chegar em coma alcoólico e decidiam jogar “Eu escrevo uma frase e você escreve a próxima”. Acho que é por isso que meu foco literário não é dos mais precisos. Eu sou tipo uma metralhadora de bolas de tênis nas mãos de uma criança rebelde dentro de uma loja de estátuas de gesso.
Hoje é o dia de perguntar a si mesmo: “o que diabos eu estou fazendo com a minha própria vida?!”
Ah sim: eu decidi participar de alguns concursos literários este ano; torçam por mim, pessoas. Eu sou teimoso e vou insistir mais um pouco pra tentar fazer isso de ser escritor dar certo.
E sério: se gostam do que faço, eu gostaria de pedir que vocês divulguem para as pessoas que conhecem. Postem em grupos, Façam orações por mim, aceito até gratuitas magias de prosperidade financeira ou outdoors de divulgação do meu trabalho; qualquer coisa que me ajude a comprar uma cesta cheia de barras de chocolate... Se quiserem, comprem meus livros também ou os apresentem para aquele seu amigo legal que trabalha em uma editora maneira. Juro que serei grato pela ajuda.
Disse que não iria implorar e, de certa forma, foi exatamente o que eu fiz... Minha nossa... Me desculpe, mundo.
Vou tentar trazer coisas um pouco mais felizes no próximo Diário do Porão Assombrado, prometo.
Escovem os dentes, durmam oito horas por dia, e comam frutas e legumes.
Abraço a todos.
Vejo vocês na próxima!
(Siga em frente, meu filho desobediente)
For there'll be peace when you are done
(Pois haverá paz quando você terminar)
Lay your weary head to rest
(Deite sua cabeça cansada para descansar)
Don't you cry no more
(Não chore mais)
Queria ter começado esse texto de uma maneira mais feliz, mas, na atual situação emocional de fundo poço que me encontro, ficou muito difícil fazer isso.
E, bom, eu acho que estou um pouco deprimido. Acho que isso deve explicar porque estou dormindo tão mal nas últimas semanas. Ou é isso, ou é meu colchão que precisa ser trocado.
Eu estou naquela fase em que quase todos os artistas aspirantes um dia passam: Sonhos versus Realidade. Ser infeliz em um emprego que não gosta versus Insistir em algo que não está pagando as contas mais básicas da vida adulta. Isso tudo coloca um monte de questionamentos em minha mente, e talvez o mais brutal seja “Será que eu tenho algum talento para escrever?”
A minha mente entra em uma espiral, parecida com os aviões de acrobacia em pleno voo.
E, bom, como o desespero está batendo forte dentro do meu peito, e ninguém vive de vento nesse mundo que tem água pra caramba, eu andei pensando se vale ou não a pena insistir nisso. Escrever leva muito tempo, não só em digitar as palavras, mas também na vasta pesquisa de assuntos e elaboração de conceitos e enredos.
E hoje, mais uma pessoa importante me virou as costas por eu ser um mero sonhador. Mais uma de várias que já fizeram isso...
Ser sonhador é uma droga.
É engraçado como sempre dói dentro de nós quando as outras pessoas nos abandonam por não sermos mais úteis para elas. Sempre achamos que superamos essa coisa de abandono, mas isso nunca é verdade: ser descartado sempre dói.
Preciso urgentemente melhorar meu marketing.
Infelizmente estou na fase da vida onde não posso fazer algo que demanda tanto tempo por mero prazer. Mas também não posso implorar para que as pessoas comprem meus livros, porque isso seria muito filho da puta de minha parte para com as pessoas que ainda tem paciência para ler as asneiras que publico nesse humilde blog/site/sanatório. O que me leva a duas conclusões: 1) preciso mudar o foco das produções literárias que venho fazendo, e 2) preciso melhorar meu marketing.
Já disse que eu acho que preciso melhorar meu marketing?
Ontem à noite eu terminei de ler Sobrevivente, de Chuck Palahniuk. Que livro do caralho! O cara é muito foda! Não consigo entender como Hollywood não tentou criar uma adaptação desse livro ainda. Imagino que seja por medo da repercussão, afinal o Chuck tem um humor muito cruel e ácido para o padrão politicamente correto dos dias atuais. Quem leu algum livro dele provavelmente vai concordar com isso.
Às vezes acho que meus textos são as anotações em um guardanapo na mesa onde Stephen King, Chuck Palahniuk, Nicholas Sparks, Stephenie Meyer, e JK Rowling beberam até quase chegar em coma alcoólico e decidiam jogar “Eu escrevo uma frase e você escreve a próxima”. Acho que é por isso que meu foco literário não é dos mais precisos. Eu sou tipo uma metralhadora de bolas de tênis nas mãos de uma criança rebelde dentro de uma loja de estátuas de gesso.
Hoje é o dia de perguntar a si mesmo: “o que diabos eu estou fazendo com a minha própria vida?!”
Ah sim: eu decidi participar de alguns concursos literários este ano; torçam por mim, pessoas. Eu sou teimoso e vou insistir mais um pouco pra tentar fazer isso de ser escritor dar certo.
E sério: se gostam do que faço, eu gostaria de pedir que vocês divulguem para as pessoas que conhecem. Postem em grupos, Façam orações por mim, aceito até gratuitas magias de prosperidade financeira ou outdoors de divulgação do meu trabalho; qualquer coisa que me ajude a comprar uma cesta cheia de barras de chocolate... Se quiserem, comprem meus livros também ou os apresentem para aquele seu amigo legal que trabalha em uma editora maneira. Juro que serei grato pela ajuda.
Disse que não iria implorar e, de certa forma, foi exatamente o que eu fiz... Minha nossa... Me desculpe, mundo.
Vou tentar trazer coisas um pouco mais felizes no próximo Diário do Porão Assombrado, prometo.
Escovem os dentes, durmam oito horas por dia, e comam frutas e legumes.
Abraço a todos.
Vejo vocês na próxima!
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