O ódio é uma ferramenta poderosa.
Ele transforma a luz em treva, a afeição em ressentimento, e o amor em vingança.
Vivo em um país onde o governo proibiu que as pessoas comuns tenham acesso às armas de fogo, simplesmente porque ele tem medo que o povo faça uma revolução armada contra os próprios políticos. Vivo em um país grande, onde a polícia é pequena e ineficiente, apesar de seus esforços. Vivo em um país onde a grande maioria dos crimes não é sequer solucionado e, para meus planos nesta noite, isso é extremamente conveniente.
Hoje, eu serei o Nemesis daqueles que me viraram as costas no passado.
Hoje, eu serei o Satã das pessoas que um dia eu amei; pessoas que me apunhalaram pelas costas.
Vingança é um prato que se come frio. Faz dois anos que espero pacientemente a oportunidade perfeita de fazer justiça.
E o grande momento é essa noite.
Minhas facas de caça pedem sangue. Minha pistola ilegal pede um sacrifício. O silenciador em minha arma de fogo é a bênção que enviará meus inimigos para o inferno.
Além de um pequeno arsenal, trago comigo uma mochila com itens diversos dentro dela.
Ranjo meus dentes, tamanha é a excitação de meu ato. Fantasiei dezenas de vezes, e ensaiei cuidadosamente todos os meus passos.
Hoje, o demônio que eu sou mata o anjo que um dia eu fui.
Nesta casa, esta noite, está ocorrendo uma festa com todos meus ex-amigos. Naturalmente, eu não fui convidado. Eles sequer imaginam que eu sei sobre essa festa, o que garante a mim o elemento surpresa.
Uso o escuro ao meu favor. Vim vestido de preto, com todas as precauções tomadas para que eu não deixe impressões digitais e nem fios de cabelo na cena do crime. Será um crime perfeito.
Eu me aproximo da residência.
Do lado de fora há um casal se beijando. Este homem eu não conheço, mas esta mulher se chama Elsa. Um dia, no passado, eu a considerei como uma irmã; eu a acolhi em suas crises de pânico, quando todos viraram às costas para ela. E com pesar, vi quando ela me removeu de sua vida porque achou amigos melhores. Eu me senti um lixo descartável.
Verifico toda a extensão da rua: ela está deserta. Movo-me até o ângulo perfeito, e efetuo um disparo que atravessa a cabeça de ambos os enamorados. Aproximo-me da casa e verifico a entrada: ela está vazia.
Dou um segundo a mim mesmo: mereço apreciar o cadáver desta maldita traidora uma última vez.
Entro pelo portão, e arrasto os corpos para dentro. Coloco o meu cadeado no portão, lacrando a saída de meu matadouro.
Ligo meu pequeno aparelho bloqueador de celular, parecido com os aparelhos que são utilizados em presídios, e coloco-o em um canto escondido.
Jogo uma pesada corrente de motocicleta nos fios de alta tensão, causando um curto-circuito e desligando a energia elétrica de todo o quarteirão.
Escuto um coro de lamentação vindo de dentro da festiva residência, no momento em que tudo fica escuro e a música desaparece.
Sorrio. Nem todos ali eu conheço, mas serão executados pelo crime de se aliarem aos meus inimigos. Além disso, não deixar testemunhas é a regra número um para fazer um massacre de sucesso.
Pintarei um quadro usando os miolos de todos ali, sem exceção.
Com a pistola em uma mão, e uma faca em outra, eu caminho silenciosamente para dentro da casa.
A diversão de vocês termina agora.
A festa acabou.
Ele transforma a luz em treva, a afeição em ressentimento, e o amor em vingança.
Vivo em um país onde o governo proibiu que as pessoas comuns tenham acesso às armas de fogo, simplesmente porque ele tem medo que o povo faça uma revolução armada contra os próprios políticos. Vivo em um país grande, onde a polícia é pequena e ineficiente, apesar de seus esforços. Vivo em um país onde a grande maioria dos crimes não é sequer solucionado e, para meus planos nesta noite, isso é extremamente conveniente.
Hoje, eu serei o Nemesis daqueles que me viraram as costas no passado.
Hoje, eu serei o Satã das pessoas que um dia eu amei; pessoas que me apunhalaram pelas costas.
Vingança é um prato que se come frio. Faz dois anos que espero pacientemente a oportunidade perfeita de fazer justiça.
E o grande momento é essa noite.
Minhas facas de caça pedem sangue. Minha pistola ilegal pede um sacrifício. O silenciador em minha arma de fogo é a bênção que enviará meus inimigos para o inferno.
Além de um pequeno arsenal, trago comigo uma mochila com itens diversos dentro dela.
Ranjo meus dentes, tamanha é a excitação de meu ato. Fantasiei dezenas de vezes, e ensaiei cuidadosamente todos os meus passos.
Hoje, o demônio que eu sou mata o anjo que um dia eu fui.
Nesta casa, esta noite, está ocorrendo uma festa com todos meus ex-amigos. Naturalmente, eu não fui convidado. Eles sequer imaginam que eu sei sobre essa festa, o que garante a mim o elemento surpresa.
Uso o escuro ao meu favor. Vim vestido de preto, com todas as precauções tomadas para que eu não deixe impressões digitais e nem fios de cabelo na cena do crime. Será um crime perfeito.
Eu me aproximo da residência.
Do lado de fora há um casal se beijando. Este homem eu não conheço, mas esta mulher se chama Elsa. Um dia, no passado, eu a considerei como uma irmã; eu a acolhi em suas crises de pânico, quando todos viraram às costas para ela. E com pesar, vi quando ela me removeu de sua vida porque achou amigos melhores. Eu me senti um lixo descartável.
Verifico toda a extensão da rua: ela está deserta. Movo-me até o ângulo perfeito, e efetuo um disparo que atravessa a cabeça de ambos os enamorados. Aproximo-me da casa e verifico a entrada: ela está vazia.
Dou um segundo a mim mesmo: mereço apreciar o cadáver desta maldita traidora uma última vez.
Entro pelo portão, e arrasto os corpos para dentro. Coloco o meu cadeado no portão, lacrando a saída de meu matadouro.
Ligo meu pequeno aparelho bloqueador de celular, parecido com os aparelhos que são utilizados em presídios, e coloco-o em um canto escondido.
Jogo uma pesada corrente de motocicleta nos fios de alta tensão, causando um curto-circuito e desligando a energia elétrica de todo o quarteirão.
Escuto um coro de lamentação vindo de dentro da festiva residência, no momento em que tudo fica escuro e a música desaparece.
Sorrio. Nem todos ali eu conheço, mas serão executados pelo crime de se aliarem aos meus inimigos. Além disso, não deixar testemunhas é a regra número um para fazer um massacre de sucesso.
Pintarei um quadro usando os miolos de todos ali, sem exceção.
Com a pistola em uma mão, e uma faca em outra, eu caminho silenciosamente para dentro da casa.
A diversão de vocês termina agora.
A festa acabou.
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